Análise do Programa Cisternas nas Escolas sob a ótica da teoria ator-rede
DOI:
https://doi.org/10.26767/coloquio.v20i2,%20abr./jun..2728Palabras clave:
Políticas Públicas, Cisternas nas Escolas, Teoria Ator-RedeResumen
O objetivo deste artigo é analisar o Programa Cisternas nas Escolas sob a ótica da Teoria Ator-Rede (TAR), uma vez que o Programa pode ser entendido como um processo contínuo de associações envolvendo diferentes mediadores. O Programa, iniciado em 2009, leva água a escolas rurais do semiárido brasileiro, utilizando cisternas de 52 mil litros como tecnologia social de captação e armazenamento da água da chuva do telhado da escola. Nesse contexto, articulam-se os esforços de atores como o poder público, sociedade civil organizada, comunidade escolar e comunidade local, além de diversos actantes materiais. Percebe-se por meio da TAR que, na construção e definição das agendas do Programa Cisternas nas Escolas, há uma infinidade de atores heterogêneos em torno de uma rede comum, formada pelo recrutamento e articulação de pessoas, organizações, artefatos tecnológicos, interesses políticos e instrumentos técnicos.
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