A construção social dos mercados: confiança e reciprocidade em circuitos curtos de comercialização
DOI:
https://doi.org/10.26767/coloquio.v19iesp1.2440Palabras clave:
Feiras. Relações de confiança. Mercados Sociais.Resumen
Este trabalho tem objetivo de analisar as relações sociais presentes nas feiras e as suas implicações para organizadores, agricultores familiares e consumidores. Inicia-se com uma contextualização histórica focada nos conceitos de regime agroalimentar e mercados socialmente construídos para compreender as dinâmicas do desenvolvimento rural centrado nas cadeias curtas de comercialização. Paralelamente, discutem-se os processos de institucionalização da confiança e relações interpessoais entre os sujeitos. Para tanto, a pesquisa empírica realizou-se através de um estudo de caso nas Feiras de Produtos Orgânicos e Artesanais dos Bairros de Pato Branco-PR, por meio da aplicação de questionário para 65 consumidores, dos quais selecionou-se 20 e com eles, organizadores e agricultores feirantes efetuou-se um roteiro de entrevista semiestruturado. Deste modo, possibilitou-se entender que as motivações que levam os atores a participarem das feiras são pautadas em questões individuais, como saúde e bem-estar familiar, e mercantis, porém as questões socioambientais e as coletivas firmadas nas relações de reciprocidade e confiança se sobressaem. Portanto, estas relações permitem a cooperação entre os participantes das feiras, resultando na fidelização do consumidor e geração de renda aos agricultores familiares de base orgânica/agroecológica, permitindo a continuidade das feiras.
Citas
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