Avaliação do triple bottom line em uma cooperativa de trabalho na área da saúde

Autores

  • Theives Taine Feliz da Silva de Andrade Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
  • Manoela Silveira dos Santos Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
  • Aline Dario Silveira Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
  • Marcelo Roger Meneghatti Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

DOI:

https://doi.org/10.26767/coloquio.v21i2,%20abr./jun..3112

Resumo

Esta pesquisa concentra-se na área da sustentabilidade organizacional e teve como objetivo avaliar as ações de sustentabilidade realizadas por uma cooperativa do segmento de trabalho, na área da saúde, e classificá-las dentro das três dimensões do TBL. Trata-se de uma pesquisa descritiva e documental, para a análise utilizou-se o instrumento de Política Ambiental Empresarial (PAE), construído com base no art. 5.2, da ISO 14.001 e nos princípios do documento Business Charter for Sustainable Development, desenvolvido pela Câmara de Comércio Internacional (CCI), em 1990. Conclui-se que a cooperativa contempla em sua política de sustentabilidade de maneira satisfatória os aspectos social e ambiental, demonstrando a necessidade de maior atenção aos processos estratégicos de gestão, para apresentação de mais soluções para o desenvolvimento da sustentabilidade econômica da cooperativa. Como contribuições do estudo, foram identificadas a necessidade de maior investimento na comunicação das ações de sustentabilidade aos stakeholders e a necessidade de maiores investimentos no desenvolvimento do eixo sustentabilidade econômica, que apresentou o menor número de projetos no relatório de sustentabilidade de 2020.

Biografia do Autor

Theives Taine Feliz da Silva de Andrade, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Mestrado em Administração (Unioeste). Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Manoela Silveira dos Santos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Doutora em Administração (UFRGS). Professora do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias, Gestão e Sustentabilidade da Unioeste.

Aline Dario Silveira, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Doutorado em Administração (Positivo). Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Marcelo Roger Meneghatti, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Doutor em Administração (UNINOVE). Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Referências

ABNT, N. B. R. 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2015.

ALMEIDA, Fernando. O bom negócio da sustentabilidade. In: O bom negócio da sustentabilidade. 2002. p. 191-191.

ASHLEY, R. et al. Making more sustainable decisions for asset investment in the water industry-Sustainable Water industry Asset Resource Decisions-the SWARD project. In: Global Solutions for Urban Drainage. 2002. p. 1-16.

ASPINALL, Alison; CUKIER, Judie; DOBERSTEIN, Brent. Quality of life assessments and social sustainability: Ski Tourism development in Invermere, British Columbia. Journal of Environmental Assessment Policy and Management, v. 13, n. 02, p. 179-201, 2011.

BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. Saraiva Educação SA, 2009.

BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge. Responsabilidade e sensibilidade social. Comunicação corporativa e reputação: construção e defesa da imagem favorável. São Paulo: Saraiva, p. 119-145, 2010.

CASTELLS, Manuel. Urban sustainability in the information age. City, v. 4, n. 1, p. 118-122, 2000.

CIRELLI, G. A., , KASSAI, J. R. (2010). Análise da percepção sobre sustentabilidade por parte de stakeholders de uma instituição financeira: um estudo de caso. Anais do 10º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, 2010.

Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente. “Our Common Future”. New York: Oxford University Press, 1987, 383 p.

DE ARAÚJO, Geraldino Carneiro et al. Sustentabilidade empresarial: conceito e indicadores. Anais do, v. 3, p. 70-82, 2006.

ELKINGTON, J. Cannibals with forks – Triple bottom line of 21st century business. Stoney Creek, CT: New Society Publishers, 1997.

ELKINGTON, John; FENNELL, Shelly. Partners for Sustainability. Greener Management International, n. 24, 1998.

ELKINGTON, J. Sustentabilidade, canibais com garfo e faca. São Paulo: M. Books do Brasil, 2012.

GALLELI, Barbara; JUNIOR, Flavio Hourneaux. Human competences for sustainable strategic management: evidence from Brazil. Benchmarking: An International Journal, v. 28, n. 9, p. 2835-2864, 2019.

HOLYOAKE, G.J. (1933). Os 28 Tecelões de Rochdale. Rio de Janeiro; GB, Brasil, 1933.

ICA. Informe Anual Aliança Cooperativa internacional, 2020.

ICC - Internacional chambre of commerce. Competition Policy and Environmental Sustainability Policy papers and recommendations - Antitrust , Competition, Environment , Energy, Sustainability, 2020.

JARZABKOWSKI, P. Strategic practices: an activity theory perspective on continuity and change. Journal of Management studies, v. 40, n. 1, p. 23-55, 2003.

JARZABKOWSKI, P. Strategy as practice: an activity based approach. Sage, 2005. 203pp.

JACKSON, T. Prosperity without growth? The transition to a sustainable economy. UK: Sustainable Development Comission, 2009.

KLEINDORFER, Paul R.; SINGHAL, Kalyan; VAN WASSENHOVE, Luk N. Sustainable operations management. Production and operations management, v. 14, n. 4, p. 482-492, 2005.

LASSERRE, G. Cooperativismo. Barcelona: Oikos-Tau, 1972.

LEFF, Enrique; CABRAL, Luis Carlos. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. In: Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. 2006. p. 555-555.

MUNCK, Luciano, et al. Em busca da sustentabilidade organizacional: a proposição de um framework. Revista Alcance, v. 20, n.4 (Out-Dez), p. 460-477, 2013.

NORMAN, Wayne; MACDONALD, Chris. Getting to the bottom of “triple bottom line”. Business ethics quarterly, v.14. n. 2, p. 243-262, 2004.

PEREIRA, Marcela Semeghini. OS PRINCÍPIOS DO THE TRIPLE BOTTON LINE E O MEIO AMBIENTE DE TRABALHO: NECESSIDADE DE CONVERGÊNCIA. Revista Argumentum-Argumentum Journal of Law, v. 15, p. 389-407, 2015.

POPE, Jenny; ANNANDALE, David; MORRISON-SAUNDERS, Angus. Conceptualising sustainability assessment. Environmental impact assessment review, v. 24, n. 6, p. 595-616, 2004.

Philippi, L. S. A Construção do Desenvolvimento Sustentável. Educação Ambiental Questões Ambientais – Conceitos, História, Problemas e Alternativa. 2ª Ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2001.

ROMEIRO, Ademar Ribeiro. Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva econômico-ecológica. Estudos avançados, v. 26, p. 65-92, 2012.

SACHS, Wolfgang (Ed.). Global ecology: A new arena of political conflict. Zed Books, 1993.

Sachs, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.

SATO, M., , CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental. Porto Alegre, Artmed, 2005.

Schneider, J. O. A Doutrina do Cooperativismo: Análise do Alcance, do Sentido e da Atualidade dos seus Valores, Princípios e Normas nos Tempos Atuais. Cadernos de Gestão Social, UFBA, v.3, n.2, jul./ dez. 2012.

UNIMED. Relatório de Sustentabilidade 2020. Curitiba: UNIMED, 2021. Disponível em: Unimed+Curitiba_+Relatório+de+Sustentabilidade_2020-compactado_0.pdf.

UNIMED. Curitiba: UNIMED, 2022. Disponível em: http://www.unimedcuritiba.com.br.

VAN BELLEN, Hans Michael. As Dimensões do Desenvolvimento: um estudo exploratório sob a perspectiva das ferramentas de avaliação. Revista de Ciências da Administração, v. 12, n. 27, p. 143-168, 2010.

VICTOR, P. Managing without growth – slower by design not disaster. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, 2008.

TACHIZAWA, T.. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2002.

Downloads

Publicado

2024-07-18

Edição

Seção

Artigos