Padrões espaciais da produção agropecuária no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (MATOPIBA)

Autores

Palavras-chave:

Matopiba, análisis de agrupamiento espacial, agriculture familiale

Resumo

O Matopiba é a fronteira agrícola que foi criada com objetivo de expandir as atividades agropecuárias no Brasi, por meio do incentivo de políticas de infraestrutura as atividades agropecuárias no Matopiba se consolidaram. A criação dessa região resultou na modificação da paisagem, como a alteração da vegetação natural para áreas de atividades agrícolas e consequentemente a alteração da dinâmica da produção e a organização desse território. A organização espacial da produção agrícola ocorre de maneira diferente para cada tipo de agricultura. Por isto, este trabalho tem por objetivo identificar e discutir os padrões espaciais da produção agropecuária no Matopiba. Para entender como ocorre a organização espacial das atividades produtivas foram utilizados métodos de análise de agrupamento, em específico a estatística local Getis-Ord para apontar os principais produtos de cada tipo de agricultura, considerando os 337 municípios do Matopiba. Os resultados apontaram que as produções mais representativas foram de produtos de maior aceitação no mercado externo. Além disso os estabelecimentos da agricultura familiar e não familiar denotaram diferentes padrões espaciais de produtos em destaque. Pode-se concluir que as atividades econômicas que apresentaram maior destaque no valor da produção do agricultor não familiar foram as culturas da soja, milho, algodão e criação de bovinos, mas que os grupos da produção da agricultura familiar corroboraram a maior diversificação.

Biografia do Autor

Laís Freitas dos Santos, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Cristiane Aparecida de Cerqueira, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

 Doutorado em Economia (UFU). Professora da Universidade do Estado de Santa Cruz (UESC).

Marcelo Inácio Ferreira Ferraz, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Doutorado em Estatística e Experimentação Agrícola (UFLA). Professor do Programa de Pós-Graduação em Economia Regional e Políticas Públicas, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Clesio Marcelino de Jesus, Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Doutorado em Economia (UFU). Professor no Programa de Pós-Graduação em Economia, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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2024-09-25

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Artigos