Patrones espaciales de producción agropecuaria en Maranhão, Tocantins, Piauí y Bahia (Matopiba)
Palabras clave:
Matopiba, análisis de agrupamiento espacial, agriculture familialeResumen
Matopiba es la frontera agrícola que se creó con el objetivo de expandir las actividades agrícolas en Brasil, a través del incentivo de las políticas de infraestructura, se consolidaron las actividades agrícolas en Matopiba. La creación de esta región trajo consigo la modificación del paisaje, como la alteración de la vegetación natural a áreas de actividades agrícolas y, en consecuencia, la alteración de la dinámica de producción y la organización de este territorio. La organización espacial de la producción agrícola ocurre de manera diferente para cada tipo de agricultura. Por esta razón, este trabajo tiene como objetivo identificar y discutir los patrones espaciales de producción agrícola en Matopiba. Para comprender cómo ocurre la organización espacial de las actividades productivas, se utilizaron métodos de análisis de agrupamiento, específicamente las estadísticas locales de Getis-Ord para señalar los principales productos de cada tipo de agricultura, considerando los 337 municipios de Matopiba. Los resultados mostraron que las producciones más representativas fueron de productos con mayor aceptación en el mercado exterior. Además, los establecimientos agropecuarios familiares y no familiares denotaron diferentes patrones espaciales de productos destacados. Se puede concluir que las actividades económicas que más se destacaron en el valor de la producción de los agricultores no familiares fueron la soja, el maíz, el algodón y la ganadería, pero que los grupos productivos de la agricultura familiar corroboraron la mayor diversificación.
Citas
ACCARINI, J. H. Economia Rural e desenvolvimento; Reflexões sobre o caso brasileiro. Petrópolis: Vozes Petrópolis, 1987.
ALMEIDA, E. S. DE; HADDAD, E. A. MEECA : um Modelo Econométrico Espacial para Projeção Consistente de Culturas Agropecuárias. RER, v. 42, n. 03, p. 507–527, 2004.
BECKER, B. K. A amazônia e a política ambiental brasileira. GEOgraphia, v. 6, n. 11, 2004.
BOLFE, É. L. et al. Matopiba em crescimento agrícola Aspectos territoriais e socioeconômicos. Revista de Política Agrícola, v. 25, n. 4, p. 38–62, 2016.
CAMPOS, S. A. C.; BACHA, C. J. C. Evolução da agropecuária em São Paulo e Mato Grosso de 1995 a 2006. Revista Teoria e Evidência Econômica, v. 22, n. 46, p. 9–36, 2016.
CERQUEIRA, C. A. DE. Políticas públicas de desenvolvimento territorial rural: uma análise da delimitação dos territórios rurais do Estado da Bahia, segundo a tipologia municipal. [s.l.] Universidade Federal de Uberlândia, 2015.
CUNHA, J. C. DA. NOVA GEOGRAFIA ECONÔMICA : UM ENSAIO PARA O BRASIL. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2008.
D’URSO, P. et al. Fuzzy clustering with spatial–temporal information. Spatial Statistics, v. 30, p. 71–102, 2019.
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em: <http://mapas.cnpm.embrapa.br/matopiba2015/>.
EMBRAPA. Carne Bovina. Disponível em: <https://www.embrapa.br/qualidade-da-carne/carne-bovina>. Acesso em: 18 maio. 2021.
FAVARETO, A. et al. HÁ MAIS POBREZA E DESIGUALDADE DO QUE BEM ESTAR E RIQUEZA NOS MUNICÍPIOS DO MATOPIBA/ There is more poverty and inequality than well-being and wealth in the municipalities of Matopiba/ Hay más pobreza y desigualdad que bienestar y riqueza en los municipio. Revista Nera, n. 47, p. 348–381, 2019.
FUJITA, M. Thunen and the New Economic Geography. Regional Science and Urban Economics, v. 42, n. 6, p. 907–912, 2012.
GETIS, A.; ORD, J. The analysis of spatial association by use of distance statistics Geographical Analysis. [s.l: s.n.].
HAESBAERT, R. Concepções de território para entender a desterritorialização. In: Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011. p. 44–71.
IBGE. Estimativa populacional de 2006. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/tabela/200>. Acesso em: 2 fev. 2021a.
IBGE. Censo Agropecuário 2006. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-agropecuario/censo-agropecuario-2006/segunda-apuracao>. Acesso em: 10 jan. 2020b.
IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/tabela/200>. Acesso em: 10 jan. 2021.
IBGE. Estimativa populacional 2017. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/tabela/200>. Acesso em: 2 fev. 2021a.
IBGE. Censo Agropecuário 2017. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-agropecuario/ censo-agropecuario-2017>. Acesso em: 10 jan. 2020b.
KRUGMAN, P. What’s new about the new economic geography? Oxford review of economic policy, v. 14, n. 2, p. 7–17, 1998.
MENDONÇA, M. A urdidura espacial do capital e do trabalho no cerrado do sudoeste goiano. [s.l.] Universidade Estadual Paulista-Presidente Prudente, 2004.
MIRANDA, E. DE. Matopiba: Caracterização, Agendas e Agência. Disponível em: <https://www.embrapa.br/gite/projetos/matopiba/150317_MATOPIBA_WEBSITE.pdf>.
MOREIRA, R. O espaço e o contra-espaço: as dimensões territoriais da sociedade civil e do estado, do privado e do público na ordem espacial burguesa. In: Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011. p. 72–108.
PEETERS, A. et al. Getis-Ord’s hot- and cold-spot statistics as a basis for multivariate spatial clustering of orchard tree data. Computers and Electronics in Agriculture, v. 111, p. 140–150, 2015.
PEREIRA, L. I.; PAULI, L. O processo de estrangeirização da terra e expansão do agronegócio na região do Matopiba. Revista Campo-Território, v. 11, n. 23, p. 196–224, 2016.
PINHEIRO, M. A. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO PARANÁ: UM ESTUDO DA FUNÇÃO PRODUÇÃO. Maringá: Universidade Estadual de Maringá, 2007.
PIRES, M. O. Programas agrícolas na ocupação do cerrado. Sociedade e cultura, v. 3, n. 1–2, p. 111–131, 2000.
ROGERSON, P. A. Statistical methods for geography. [s.l.] Sage Publications Limited, 2001.
ROUSSEEUW, P. J. Silhouettes: a graphical aid to the interpretation and validation of cluster analysis. Journal of computational and applied mathematics, v. 20, p. 53–65, 1987.
SANTOS, C. C. M. Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados – PRODECER: um espectro ronda os cerrados brasileiros. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 24, n. 2, p. 384–416, 2016.
SANTOS, L. F. Padrões espaciais das transformações produtivas e da estrutura fundiária do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (MATOPIBA). Ilhéus, BA: UESC, 2021. 100 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Santa Cruz. Programa de Pós-Graduação em Economia Regional e Políticas Públicas - PERPP. Disponível em: http://www.biblioteca.uesc.br/biblioteca/bdtd/201910056D.pdf. Acesso em: 7 mar. 2022.
SANTOS, L. F.; CERQUEIRA, C. A.; FERRAZ, M. I. F. JESUS, C. M. Atividades produtivas e estrutura fundiária da região do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba) em 2006 e 2017. In: 59º Congresso da SOBER e 6º EBPC 2021, 2021, Brasília-DF. Anais do 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER) e 6º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), 2021. v. 1. Acesso em: 07/11/2022.
SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. 1o ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2014.
SCRUCCA, L. Clustering multivariate spatial data based on local measures of spatial autocorrelation. Quaderni del Dipartimento di Economia, Finanza e Statistica, v. 20, n. 1, p. 11, 2005.
SOUZA, C. C. A. A nova geografia econômica: três ensaios para o Brasil. [s.l.] Universidade Federal de Minas Gerais, 2007.
SOUZA, G. V. A. A ELABORAÇÃO DA VIABILIDADE TERRITORIAL PARA O AGRONEGÓCIO NA REGIÃO DO MATOPIBA. [s.l.] Universidade Federal de Uberlândia, 2017.
STEGE, A. L.; BACHA, C. J. C. Clusters espaciais de “agriculturalização” no meio rural de alguns estados brasileiros. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 58, n. 3, 2020.
TAVARES, J. M.; PORTO JUNIOR, S. DA S. Desigualdades intra e inter-regionais em santa catarina: uma análise multivariada. V ENABER–Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Regionais. Anais...2007
XU, R.; WUNSCH, D. Survey of clustering algorithms. IEEE Transactions on Neural Networks, v. 16, p. 645–678, 2005.
