Corredores logísticos estratégicos para exportação de soja e desenvolvimento local: estudo de caso da agenda mínima no distrito de Miritituba, no Pará
DOI:
https://doi.org/10.26767/coloquio.v20i1.2872Palavras-chave:
desenvolvimento regional; logística de transporte; corredores logísticos estratégicos; Miritituba.Resumo
O Brasil consolidou-se como um dos principais produtores e exportadores de grãos nas últimas duas décadas. Os ganhos de produtividade da agricultura e o aumento da demanda externa por commodities agrícolas impulsionaram as exportações brasileiras. Essa expansão da produção está ocorrendo em grande medida na região centro-oeste que possui maiores desafios logísticos em virtude das distâncias geográficas dos principais portos brasileiros. Nesse contexto, os corredores logísticos estratégicos se constituem em elementos fundamentais para a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. Além disso, a implantação de infraestrutura de transportes deve resultar em ganhos econômicos nas regiões onde ocorre os empreendimentos estão localizados. Este trabalho pretende examinar o eixo do Tapajós – Corredor Logístico Norte – com o objetivo de monitorar as ações implementadas em parceria entre o setor privado e público no distrito de Miritituba – município de Itaituba com foco nos documentos que originaram a agenda mínima. A pesquisa demonstrou que o estabelecimento de uma agenda foi um importante instrumento para a geração de resultados voltados ao desenvolvimento na região. Contudo, alguns aspectos receberam pouca importância no processo de formulação e a concretização de ações mais estruturais não foram executadas em virtude de problemas na articulação entre os atores envolvidos e da incapacidade do próprio setor público em promover as ações institucionais e legais para a realização de investimentos do próprio setor privado.
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