El cooperativismo y el proceso de desarrollo territorial en la región Noroeste de Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.26767/coloquio.v19i3,%20jul./set..2573Palabras clave:
Territorio, Cooperativas, Desarrollo Regional.Resumen
El artículo discute la contribución de las experiencias cooperativistas en la formación y desarrollo del territorio en la región noroeste de Rio Grande do Sul. Se asume que estas experiencias cooperativas se dieron con mayor intensidad en dos momentos históricos, en los siglos XVII y XVIII, con las reducciones Jesuitas-Guaraníes y en el siglo XX, con el proceso de colonización de la descendencia europea. Así, el objetivo general de la investigación es analizar los aportes del cooperativismo en el proceso de desarrollo de la región, verificando las múltiples visiones sobre el territorio y las territorialidades. Se busca comprender los elementos que componen las comunidades locales, la formación histórica de los sujetos que transforman la región, contemplando diferentes culturas: nativos, caboclos y europeos. Factores endógenos y exógenos en el desarrollo, en particular, el principio rector del cooperativismo. Para responder a los desafíos, el estudio se apoya en investigaciones bibliográficas, documentales, descriptivas, cualitativas y de análisis de contenido. Los hallazgos de la investigación indican que los principios del cooperativismo moderno, sistematizados por los pioneros de Rochdale, pueden identificarse en la cultura regional, siglos antes del movimiento Rochdale, debido a las fuertes influencias jesuitas. Sin embargo, la formación y desarrollo de la región presenta conflictos no solo entre culturas, sino fundamentalmente por el proceso de división social del trabajo, categoría que se mueve en todas las escalas, que desafía la comprensión de las heterogeneidades, jerarquías y especializaciones intra e interescalares. Por otro lado, la investigación identificó a las organizaciones de asociaciones y cooperativas de la región, como agentes mediadores entre la sociedad y la naturaleza, entre el mercado y el Estado, en la búsqueda permanente del desarrollo regional.
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