Um olhar sobre o desenvolvimento endógeno através do turismo: aspectos do capital social na rota Encantos Rurais de Quilombo-SC

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26767/2328

Palabras clave:

Desenvolvimento endógeno;, Rota turística rural;, Capital social;, Quilombo-SC.

Resumen

As características do capital social existente influenciam no processo produtivo de um determinado local e, portanto, no seu desenvolvimento. O objetivo deste artigo consiste em identificar aspectos do capital social material e imaterial disponível na Rota Turística Encantos Rurais do município de Quilombo-SC, na perspectiva de quatro de seus integrantes. Para isso, foi aplicado um questionário, cujo primeiro bloco de perguntas abrangeu aspectos do capital social material, aferindo a existência ou não de elementos de infraestrutura, definidas a partir do levantamento sugerido por Boullón (2002). E o segundo bloco de perguntas compreendeu o reconhecimento de noções de relações sociais. Elas foram estimadas através da gradação: “não existe”, “existe pouco” e “é evidente”. As respostas foram agrupadas, seus resultados foram representados graficamente. Por meio das análises, foi possível identificar insuficiências relativas à pavimentação rodoviária, e de serviços públicos como coleta de lixo reciclável e saneamento básico, entre outros, no interior do município, bem como a precariedade de serviços de telefonia disponíveis. Em contrapartida, são favoráveis aspectos de estruturas de apoio, serviços elétricos domiciliares e contratação de transporte exclusivo. O acesso à internet e a sinalização apresentam estruturação média. As noções de confiança, cooperação, empreendedorismo e orgulho de fazer parte da Rota foram consideradas evidentes por todos os respondentes.

Biografía del autor/a

Eloá Júlia de Cezaro Eidt, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional.

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Miguel Ângelo Perondi, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional.

Doutorado em Desenvolvimento Rural. Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Marcos Junior Marini, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional.

Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

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Publicado

2021-12-30 — Actualizado el 2022-02-24

Número

Sección

Artigos