Estratégia nacional de ciência, tecnologia e inovação (2016-2019): uma análise das políticas de CTI no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26767/1808Resumen
O presente trabalho está inserido na área temática de políticas públicas em Ciência Tecnologia e Inovação (CTI) tendo por objetivo, a análise destas, tomando por bojo teórico as discussões acerca da globalização e racionalidade técnico-instrumental. Para o tratamento de tais conceitos, foram trazidos autores como Milton Santos (2001), Boaventura Sousa Santos (1998) e Hélgio Trindade (2013). Pertinente a metodologia, é feita uma análise de conteúdo em cima do documento “Estratégia Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação 2016-2019” (de autoria do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação), a qual, por meio da técnica de categorização de Bardin (2011), a categoria “Parceria Público-Privada” foi emergente no processo de análise e, dividida em três subcategorias: pesquisa e atividade científica, empreendedorismo tecnológico, e internacionalização. É nítido no documento o esforço estatal para que exista um constante diálogo entre os institutos de pesquisa e a iniciativa privada. Acredita-se que os avanços do país e o alcance do patamar “global” em termos competitivos, se deem muito em função da aplicação das novas tecnologias e conhecimentos produzidos em âmbito científico, na sociedade, e esta aplicação, teria como intermediários os empreendimentos, sobretudo de cunho tecnológico. Todavia, atenta-se para que se pense também nas soluções de problemas locais, e que se criem modelos próprios para tal.Citas
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