Da Oceania ao Cone Sul, da Nova Zelândia ao Rio Grande: desenvolvimento socioeconômico, produtividade sistêmica e a exploração de sinergias em cadeias agroindustriais de exportação

Autores/as

  • Carlos Águedo Paiva FEE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.26767/14

Resumen

Descreve-se os traços mais marcantes das economias neozelandesa e australiana e as comparamos com as economias dos três países atlânticos do Mercosul. Em seguida, aprofundamos a comparação entre a economia da Nova Zelândia e o a economia gaúcha. Na quarta seção, apresentamos e discutimos algumas hipóteses acerca dos determinantes do diferencial de desenvolvimento dos territórios considerados e selecionamos a “determinação crucial” (de acordo com o definido acima), cuja análise iremos perseguir. Na quinta seção apresentamos o principal resultado da nossa pesquisa: nossa representação do modelo neozelandês de integração das bovinoculturas de corte e leite. A opção em modelar este sistema se deve ao fato dele ser “típico” nos sentidos de Marx (tipo extremo, realidade empírica-histórica mais desenvolvida) e de Weber (tipo ideal, modelo heurístico de agentes que agem de forma racional com relação a fins e/ou com relação a valores e tradições). Contudo, da modelagem deste sistema pode-se (e deve-se!) extrair toda uma família de modelos de integração e exploração de sinergias em cadeias agroindustriais. Na sexta seção, voltada às considerações finais, apontamos para a necessidade de adotar e expandir o modelo neozelandês nas pecuárias gaúchas.

Publicado

2013-11-21

Número

Sección

Artigos