O papel da biodiversidade nas proposições da bioeconomia

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26767/2249

Abstract

Para atender as emergências climáticas, faz-se necessário um olhar alternativo sobre a preservação da qualidade dos recursos naturais, bem como a identificação das resiliências dos ecossistemas, que comportam a biodiversidade, sob os quais as cadeias produtivas de alimentos, de fibras e de energias estão assentadas. Sob este contexto, a agroindústria tem sido apontada como vilã, em função da emissão excessiva dos Gases Efeito Estufa (GEE) e da destruição da biodiversidade. Surgem pressões sobre os modelos de produção e de consumo para que sejam mais sustentáveis, que promovam mecanismos de sequestro de carbono, bem como criações de efetivas políticas de proteção da biodiversidade. Sob esta perspectiva, a proposição científica da bioeconomia torna-se emergente, pois tem como princípio a substituição de energias fósseis pelas energias das biomassas renováveis. Neste contexto, anuncia-se a questão central deste estudo: Qual é o papel conferido à biodiversidade dentro das abordagens da bioeconomia? Assim, o objetivo geral deste estudo é analisar, na literatura, o papel conferido à biodiversidade dentro das abordagens da bioeconomia. Trata-se de uma revisão sistemática integrativa, uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem multidisciplinar. Utilizou-se do software Iramuteq, para o tratamento dos dados varridos, na base de dados do Scopus (2010 e 2020). Verificou-se uma baixa frequência do termo biodiversidade nas publicações que discutem a bioeconomia. Dos resultados levantados, foram apontadas as relações entre a biodiversidade, a bioeconomia com a emergente vertente da bioeconomia sustentável, com vistas aos mecanismos de sequestro de carbono, como instrumento de mitigação das emergências climáticas.

Author Biographies

Kalil Nascimento Neiva, Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Graduando em Ciências Econômicas na Escola de Administração e Negócios da UFMS.

Ana Carolina Nogueira Gonçalves, Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Graduanda em Ciências Econômicas na Escola de Administração e Negócios da UFMS.

Jose Carlos de Jesus Lopes, Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR-PR). Professor da Escola de Administração e Negócios da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). 

Alexandre de Meira Vasconcelos, Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Doutor em Engenharia de Produção (UFSC). Professor do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

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Published

2022-07-01

Issue

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Artigos