Percepção dos habitantes do município de Pindamonhangaba/SP acerca das dimensões de cidades inteligentes
DOI:
https://doi.org/10.26767/2211Abstract
O crescimento desordenado da população em áreas urbanas sem um planejamento adequado provoca problemas econômicos e sociais. Há evidências que a Gestão pública não oferece um atendimento de qualidade, não consegue atender a demanda da população além do desafio de promover a igualdade social. Estudos recentes demonstram a aplicação de cidades inteligentes para ajudar a gestão pública a minimizar estes problemas. O objetivo geral deste artigo é diagnosticar as dimensões de cidades inteligentes por meio da percepção dos habitantes do município de Pindamonhangaba/SP. Para tanto, utilizou-se como abordagem metodológica uma pesquisa quantitativa de caráter descritiva obtidas por meio da aplicação de questionário estruturado com questões fechadas aos habitantes. Optou-se pela amostragem probabilística, a pesquisa do tipo survey (questionário). O processo de análise de dados se deu por meio da estatística descritiva. Pode-se concluir que para melhorar a prestação de serviços à população, além de mudar a visão dos habitantes de Pindamonhangaba, é importante a criação de novas políticas públicas para interação do governo com a população com projetos de uso da tecnologia em serviços prestados à sociedade, como na saúde, na educação, transporte e segurança e entre outros.
References
AHAD, M. A.; PAIVA, S.; TRIPATHI, G.; FEROZ, N. Enabling technologies and sustainable smart cities. Sustainable cities and society, v. 61, p. 102301, 2020.
ALBINO, V.; BERARDI, U.; DANGELICO, R. M. Smart cities: Definitions, dimensions, performance, and initiatives. Journal of urban technology, v. 22, n. 1, p. 3-21, 2015.
ALLAM, Z.; JONES, D. S. Pandemic stricken cities on lockdown. Where are our planning and design professionals [now, then and into the future]?. Land Use Policy, v. 97, 2020.
BABBIE, E. Métodos de pesquisas de survey. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1999.
BAKICI, T.; ALMIRALL, E.; WAREHAM, J. A Smart City Initiative: The Case of Barcelona. Journal of the Knowledge Economy, v. 2, n. 1, p. 1-14, 2012.
BALLAS, D. What makes a ‘happy city’?. Cities, v. 32, p. S39-S50, 2013.
BARRIONUEVO, J. M.; BERRONE, P.; RICART, J. E. Smart Cities, Sustainable Progress. IESE Insight Review, v. 14, p. 50-57, 2012.
BATAGAN, L. Smart cities and sustainability models. Informatica Economica, n. 15, n. 3, pp. 80-87, 2011.
BELANCHE, D.; CASALÓ, L. V.; ORÚS, C. City attachment and use of urban services: Benefits for smart cities. Cities, v. 50, p. 75-81, 2016.
BENEVOLO, C.; DAMERI, R. P.; D’AURIA, B. Smart mobility in smart city. In: Empowering Organizations. Springer, Cham, 2016.
BOUSKELA, M.; CASSEB, M.; BASSI, S.; DE LUCA, C.; FACCHINA, M. La ruta hacia las smart cities: Migrando de una gestión tradicional a la ciudad inteligente. Inter-American Development Bank, 2016.
BRANCHI, P. E.; FERNÁNDEZ-VALDIVIELSO, C.; MATIAS, I. R. Analysis Matrix for Smart Cities. Future Internet, v. 6, p. 61-75, 2014.
CARAGLIU, A.; DEL BO, C.; NIJKAMP, P. Smart cities in Europe. Journal of urban technology, v. 18, n. 2, p. 65-82, 2011.
CHOURABI, H.; NAM, T.; WALKER, S.; GIL-GARCIA, J. R.; MELLOULI, S.; NAHON, K.; SCHOLL, H. J. Understanding smart cities: An integrative framework. In: 2012 45th Hawaii international conference on system sciences. IEEE, 2012. p. 2289-2297.
COLADO, S. et al. (2014). Smart City. Hacia la gestión inteligente. Barcelona: Marcombo. Disponível em: <https://search.scielo.org/?lang=pt&count=15&from=0&output=site&sort=&format=summary&fb=&page=1&q=cidades+inteligentes> Acesso em: 09 abr 2019.
CRETU, L. G. Smart Cities Design using Event-driven Paradigm and Semantic Web. Informatica Economica, v. 16, n. 4, p. 57-67, 2012.
DIAS, L.C; MORAES, M.B; SILVA, J. L. G; OLIVEIRA, E. A. A. Q.O. Um estudo sobre aspectos de uma cidade inteligente identificados pelos habitantes de São José dos Campos – SP. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v.14, n.2, 2018.
DUTTA, S. et al. The global innovation index 2011: accelerating growth and development. Fontainebleau: INSEAD, 2011.
EVANS, J.; KARVONEN, A.; LUQUE-AYALA, A.; MARTIN, C.; MCCORMICK, K.; RAVEN, R.; PALGAN, Y. V. Smart and sustainable cities? Pipedreams, practicalities and possibilities. The International Journal of Justice and Sustainability, v. 24, n. 7, 2019.
GIFFINGER, R. FERTNER, C. KRAMAR, H. KALASEK, R. MILANOVIC, N.P. MEIJERS, E. Smart Cities: Ranking of European Medium-Sized Cities. Vienna, Austria: Centre of Region: 2007
GIFFINGER, R.; HAINDLMAIER, G. Smarter cities ranking: an effective instrument for the positioning of cities? ACE: Architecture, City and Environment, n. 12, p. 7-25, 2010.
HARRISON, C.; DONNELLY, I. A. A theory of smart cities. White Paper, 2011. Disponível em: <http://journals.isss.org/index.php/proceedings55th/article/viewFile/1703/572>. Acesso em: 10 nov 2019.
HERNÁNDEZ-MUÑOZ, J. M.; VERCHER, J. B.; MUÑOZ, L.; GALACHE, J. A.; PRESSER, M.; GÓMEZ, L. A. H.; PETTERSSON, J. Smart cities at the forefront of the future internet. Lecture Notes in Computer Science, n. 6656, p. 447–462, 2011.
HOLLANDS, R.G. Will the real smart city please stand up? Intelligent, progressive or entrepreneurial? City, v.12, n. 3, pp. 303- 320, 28 de nov. de 2008.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pesquisa/23/27652?detalhes=true&localidade1=353800&localidade2=35>. Acesso em: 28 abr. 2019.
INSTITUTO IA3. Sobre a Instituição. Disponível em: <https://www.ia3.org.br/imprensa-ia3/ > Acesso em: 20 mar. 2020.
KOMNINOS, N. The architecture of intelligent cities; integrating human, collective, and artificial intelligence to enhance knowledge and innovation. IN: 2nd INTERNATIONAL CONFERENCE ON INTELLIGENT ENVIRONMENTS, 2006. Anais eletrônicos… Athens: Institution of Engineering and Technology. Disponível em: <http://goo.gl/hHBnR3>. Acesso em: 11 nov. 2019.
LAZAROIU, G. C.; ROSCIA, M. Definition Methodology for the Smart Cities Model. Energy, v. 47, n. 1, p. 326-332, 2012.
LEFEBVRE, H. O direito à cidade.5ª edição - 2ª reimpressão -2010 - 3º reimpressão 2011 Editora Centauro. Disponível em: <https://monoskop.org/images/f/fc/Lefebvre_Henri_O_direito_a_cidade.pdf>. Acesso em: 28 abr. 2019.
LEE, J. H.; PHAAL, R.; LEE, S.-H. An integrated service-device-technology roadmap for smart city development. Technological Forecasting and Social Change, v. 80, n. 2, p. 286–306, 2013.
LOMBARDI, P.; GIORDANO, S.; FAROUH, H.; YOUSEF, W. Modelling the Smart City Performance. Innovation: European Journal of Social Science Research, v. 25, n. 2, p. 37–149, 2012.
LUCAS, A. H.; MORAES, M. B. UM ESTUDO SOBRE AS DIMENSÕES DE CIDADES INTELIGENTES EM TAUBATÉ-SP. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 15, n. 2, 2019.
MARSAL-LLACUNA, M. L.; COLOMER-LLINÀS, J.; MELÉNDEZ-FRIGOLA, J. Lessons in urban monitoring taken from sustainable and livable cities to better address the Smart Cities initiative. Technological Forecasting and Social Change, v. 90, p. 611-622, 2015.
MORAES, M. B.; NETO, R. A. D.; SILVA, G. D. S. S.; CARDOSO, S.; DE OLIVEIRA, M. A. F. N. A Study on the dimensions of sustainable urban development in the perception of the inhabitants of Imperatriz-MA. COLÓQUIO-Revista do Desenvolvimento Regional, v. 17, n. 1, p. 139-160, 2020.
MTE. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Evolução do Emprego Formal em Pindamonhangaba. 2019.
NAM, T.; PARDO, T. A. Conceptualizing smart city with dimensions of technology, people, and institutions. In: Proceedings of the 12th annual international digital government research conference: digital government innovation in challenging times. p. 282-291, 2011.
ODENDAAL, N. Information and communication technology and local governance: understanding the difference between cities in developed and emerging economies. Computers, Environment and Urban Systems, v. 27, n. 6, p. 585–607, 2003.
OLIVEIRA, L. H. Exemplo de cálculo de Ranking Médio para Likert. Notas de Aula. Metodologia Científica e Técnicas de pesquisas em Administração. Mestrado em Adm. E Desenvolvimento Organizacional. PPGA CNEC/FACECA: Varginha, 2005.
PAPA, R.; GARGIULO, C; GALDERISI. A. Towards na urban planners perspective o smart city. Tema Journal of Land Use, Mobility and Environment, v, 6 n. 01, p. 5-17, 2013
PINDAMONHANGABA. Prefeitura de Pindamonhangaba. 2020. Disponível em: <http://www.pindamonhangaba.sp.gov.br/site/ > Acesso em: 28 abr. 2029
________. Lei Complementar nº 3 de outubro de 2006. Disponível em: <http://sapl.pindamonhangaba.sp.leg.br/consultas/norma_juridica/norma_juridica_mostrar_proc?cod_norma=4494>. Acesso em: 07 jun.2019.
PNUD Brasil Ranking IDHM Municípios. 2010. Disponível em: <http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html >. Acesso em: 01 jun. 2019.
ROMAN, M. Governing from the middle: the C40 Cities Leadership Group. Corporate Governance, v. 10, n. 1, p. 73-84, 2010.
SARAIVA, C.; MARQUES E. A Dinâmica Social das Favelas da Região Metropolitana de São Paulo, 2007. Revista Pensamento & Realidade v 21. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/pensamentorealidade/article/view/8306>. Acesso em: 28 abr. 2019.
SCHAFFERS, H.; KOMNINOS, N.; PALLOT, M.; TROUSSE, B.; NILSSON, M.; OLIVEIRA, A. Smart cities and the future internet: towards cooperation frameworks for open innovation. Lecture Notes in Computer Science, n. 6656, p. 431-446, 2011.
SELADA, C.; SILVA, C. As cidades inteligentes na agenda Europeia: Oportunidades para Portugal smart cities in the European agenda: Opportunities for Portugal. In: II Conferência de PRU, VIII ENPLAN e XVIII Workshop APDR:“Europa 2020: retórica, discursos, política e prática. 2014.
SPIEGEL, M. R.; STEPHENS, L. J. Estatística: Coleção Schaum. Bookman, 2000.
TOPPETA, D. The Smart City Vision: How Innovation and ICT Can Build Smart, “Livable”, Sustainable Cities. 2010. Disponível em: <http://goo.gl/wXJlK9>. Acesso em: 09 fev. 2019.
UNITED NATIONS. World Urbanization Prospects 2018. Disponível em: <https://population.un.org/wup/>. Acesso em: 04 ago. 2018.
VELOSA, A. Smart Cities Are the New Revenue Frontier for Technology Providers. 2011. Disponível em: <https://www.gartner.com/doc/1615214/market-trends-smart-cities-new>. Acesso em: 20 out. 2019.
YIGITCANLAR, T.; KAMRUZZAMAN, M.; BUYS, L.; IOPPOLO, G.; SABATINI-MARQUES, J.; DA COSTA, E. M.; YUN, J. J. Understanding ‘smart cities’: Intertwining development drivers with desired outcomes in a multidimensional framework. Cities, v. 81, p. 145-160, 2018.
YIGITCANLAR, T.; KANKANAMGE, N.; VELLA, K. How are smart city concepts and technologies perceived and utilized? A systematic geo-twitter analysis of smart cities in Australia. Journal of Urban Technology, p. 1-20, 2020.
WEISS, M. C.; BERNARDES, R. C.; CONSONI, F. L. Cidades inteligentes: casos e perspectivas para as cidades brasileiras. Revista Tecnológica da Fatec Americana, v. 5, n. 1, pp. 01-13, 2017.