Pendularidade na Região Metropolitana de Campina Grande (RMCG).

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26767/coloquio.v21i3,%20jul./set..3350

Resumo

Considerando a ausência de trabalhos voltados para regiões metropolitanas localizadas no interior do Nordeste, o presente trabalho objetiva, primordialmente, analisar o movimento pendular na Região Metropolitana de Campina Grande (RMCG). Para tanto, faz-se uso dos microdados do Censo Demográfico de 2010. Os principais resultados apontam, na perspectiva pendular, o destaque para a metrópole central, Campina Grande, que evidencia grande desproporção se comparada com os demais entes administrativos, quando consegue atrair pelo menos 70% do montante de trabalhadores e estudantes. Partindo da premissa de que a institucionalização de uma Região Metropolitana deve ser pautada no desenvolvimento comum, esta pesquisa consegue deixar claro um viés contraditório, em que apenas um ente parece se beneficiar com a criação da RM.

Biografia do Autor

Weyne Saraiva Bezerra Neto, Universidade Regional do Cariri (URCA).

Graduação em Ciências Econômicas (URCA).

Silvana Nunes de Queiroz, Universidade Regional do Cariri (URCA).

Doutorado em Demografia (UNICAMP). Professora do Programa de Pós-Graduação em Economia Regional e Urbana da Universidade Regional do Cariri (URCA) e do Programa de Pós-Graduação em Demografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Ricardo Monteiro de Carvalho , Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Demografia (PPGDem) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Bolsista CAPES.  

Referências

ANJOS, Renato Lima dos. O desempenho da Paraíba no contexto da economia Nordestina (2002-2015). Monografia. Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, 2017.

BARROS, Ricardo Paes de; HENRIQUES, Ricardo; MENDONÇA, Rosane. Desigualdade e pobreza no Brasil: retrato de uma estabilidade inaceitável. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 15, n.42, p. 123-142, 2000.

BRASIL. Lei 13.089, de 12 de Janeiro de 2015. Institui o Estatuto da Metrópole, altera a lei 10.257, de 10 de Julho de 2001. Diário Oficial da União (DOU), 2021.

CAMPOS, Gonzalo Santiago. Zona metropolitana: una nueva forma de administración. Artigo, XXVII Legislatura Federal Reconstruyendo la Nación, México, 2018.

CASTRO, Francisca Fernanda Batista de; HOLANDA, Virginia Celia Cavalcante de. Institucionalização e metropolização do espaço no Brasil: notas sobre um debate necessário. Dialnet, Breves Contribuiciones del Instituto de Estudios Geográficos, n.29, p.52-73, 2018.

CUNHA, Débora Ferreira da. Região Metropolitana: apenas uma estrutura territorial legalizada? Encontro Nacional da ANPEGE, XI, p.5944-5954, 2015.

FILHO, José Maria Marques de Melo. O processo de metropolização e a metrópole: apontamentos para a compreensão da realidade brasileira. Revista Geografia Meridionalis, v.04, n.02, p.104-125, 2018.

FREITAS, Ruskin. Regiões Metropolitanas: uma abordagem conceitual. Revista Hum@nae, v.1, n.3, p. 44-53, 2009.

GALVÃO, Marília Velloso et al. Áreas De Pesquisa Para Determinação De Áreas Metropolitanas. Revista Geográfica, n.70, p.57–89, 1969

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2010, Rio de Janeiro-RJ, 2010.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Regiões de Influência das Cidades 2018. Rio de Janeiro-RJ, 2020.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Malhas Territoriais 2022, Rio de Janeiro-RJ, 2021.

MOURA, Rosa; DIÓCLES, Libardi; BARION, Maria Isabel. Institucionalização de Regiões Metropolitanas: qual o sentido?. Revista Paranaense de Desenvolvimento, n.111, p.129-143, 2006.

OJIMA, Ricardo et al. O estigma de morar longe da cidade: repensando o consenso sobre as “cidades-dormitório” no Brasil. Cad. Metrop., São Paulo, v. 12, n. 24, pp. 395-415, 2010.

PAQTCPB – Fundação Parque Tecnológico da Paraíba. Relatório de Atividades 2020.

PINHEIRO, Samuel Tavares et al. O sonho da metrópole: a criação da Região Metropolitana de Sobral, Ce. Regimes urbanos e governança metropolitana (Encontro Nacional da Rede Observatório das Metrópoles), UFRN, 2017.

SANTOS, Alexandre Eduardo; PEIXINHO, Dimas Moraes. Processo de conurbação: elementos espaciais do fenômeno em área não metropolitana. Revista Estudos Geográficos. v.13, n.1, p. 35-52, 2015.

SANTOS FILHO, Cícero. Regiões Metropolitanas de Alagoas: entre os motivos da institucionalização e a dinâmica de integração. Dissertação (Pós-Graduação), UFAL, 2018.

SILVA, J. G.; QUEIROZ, S. N.; SIDRIM, R. M. S. Mobilidade Pendular na Região Metropolitana do Cariri. Economia & Região, Londrina (Pr), v.9, n.2, p.211-231, 2021.

SOARES, Dalva Marçal Mesquita; BARREIRA, Celene Cunha Monteiro Antunes. A criação e efetivação da Região Metropolitana de Palmas-To: critérios e processo de institucionalização. Revista Produção Acadêmica - Núcleo de Estudos Urbanos Regionais e Agrários - NURBA, v.4, n.2, p.16-32, 2018.

Downloads

Publicado

2024-09-25

Edição

Seção

Artigos