Economia criativa nas regiões metropolitanas paulistas: panorama sobre estabelecimentos e empregos (2016-2020)
Palavras-chave:
região metropolitana; economia criativa; desenvolvimento local e regionalResumo
À chamada economia criativa tem-se atribuído especial importância como fator de desenvolvimento socioeconômico local e regional, como indutor de inovação, de valorização de expressões culturais e artísticas e de promoção do bem-estar social. Nessa perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar a economia criativa – segundo o número de estabelecimentos e de vínculos empregatícios formais - nas nove regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, nos anos de 2016 e 2020. Para tanto, utilizou-se a base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) - base oficial de estatísticas do trabalho e emprego no Brasil - como fonte primária de pesquisa. Como resultado, evidenciou-se, por um lado, a significativa representatividade dos estabelecimentos e dos empregos formais relacionados à economia criativa quando comparados com seus congêneres nas respectivas regiões metropolitanas, no Estado de São Paulo e no Brasil e, por outro, a baixa representatividade quando comparados com a totalidade dos setores econômicos presentes nos três recortes territoriais de análise utilizados. Ademais, constatou-se o protagonismo da Região Metropolitana de São Paulo em relação às demais, bem como a concentração das atividades econômicas nas suas cidades-polo.
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