Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para cidades inteligentes suportadas por TICs: estudo de casos múltiplos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26767/coloquio.v20i1.2882

Palavras-chave:

Cidade inteligente. TICs. Agenda 2030. ODS

Resumo

O aumento das cidades será modelo econômico de desenvolvimento, pois é nas megacidades que as grandes transformações acontecem e onde há demandas para serviços públicos, produtos, moradias, transporte e emprego. Nesse contexto, o bom emprego das tecnologias da informação e da comunicação (TICs) podem ser fundamentais para que as cidades supram tais demandas. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) alinhados com objetivos de projetos que tenham TIC em seu desenvolvimento é uma porta para uma cidade mais inteligente. Portanto objetivo do artigo é identificar quais objetivos de desenvolvimento sustentável são contemplados em inciativas de projetos que utilizam TICs no seu desenvolvimento em duas cidades no Rio Grande do Sul. Realizou-se uma pesquisa qualitativa descritiva de múltiplos casos alicerçados em 12 entrevistas utilizando um roteiro semiestruturado, foi buscado mais informações dos projetos por meio de dados secundários. As entrevistas foram transcritas e aplicada a análise de conteúdo nos materiais coletados. Os resultados evidenciaram que os 4 projetos contemplam ODS, assim sendo como resultado prático formulou-se um checklist que avalia os objetivos de cada projeto e serve como guia para projetos futuros alinharem seu desenvolvimento com os 17 ODS.

Biografia do Autor

Luis Fernando Moreira, Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Doutorando em Administração (UCS).  

Janaina Macke, Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Doutorado em Administração (UFRGS). Professora da Universidade de Caxias do Sul (UCS).  

Referências

AMÉRICO, Bruno. Método de Pesquisa Qualitativa: Analisando fora da caixa a prática de pesquisar organizações. Alta Books, 2021.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.

BOKHARI, Syed Asad A.; MYEONG, Seunghwan. Use of artificial intelligence in smart cities for smart decision-making: A social innovation perspective. Sustainability, v. 14, n. 2, p. 620, 2022.

CAP4CITY MOOCS. Disponível em:< https://www.edx.org/schools-partners>. Acesso em: 7, set. 2022

CARAGLIU, A., DEL BO, C.; NIJKAMP, P. Smart cities in Europe. Proceedings of the 3rd Central European Conference on Regional Science, Košice,p. 1–15, 2009.

CHEN, Gen; ZHANG, Jiawan. Applying Artificial Intelligence and Deep Belief Network to predict traffic congestion evacuation performance in smart cities. Applied Soft Computing, v. 121, p. 108692, 2022.

CREECH, Heather. The Sustainable Development Timeline-2012. 2012. Disponível em:< https://policycommons.net/artifacts/615124/the-sustainable-development-timeline/1595584/> Acesso em:10, set, 2022.

CRESWELL, John W.; POTH, Cheryl N. Qualitative inquiry and research design: Choosing among five approaches. Sage publications, 2016.

CIULLI, Enrico. Tribology and Sustainable Development Goals. In: International Workshop IFToMM for Sustainable Development Goals. Springer, Cham, 2021. p. 438-447.

DAMERI, R. Smart City Implementation - Creating Economic and Public Value in Innovative Urban Systems. Springer International Publishing, Cham, 2017.

DENZIN, Norman K.; LINCOLN, Yvonna S. Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens, v. 2, p. 15-41, 2006.

FEPAM. Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Rossler. Disponível

em: http://www.fepam.rs.gov.br/. Acessado em: 5, set. 2022.

GIBSON, D. V.; KOZMETSKY, G.; SMILOR, R. W. The Technopolis phenomenon : smart cities, fast systems, globais networks. Lanham, Md.: Rowman & Littlefield Publishers, 1992

GIFFINGER, et al. Smart cities. Ranking of European medium-sized cities, Final Report, Centre of Regional Science, Vienna UT, p. 303-320, 2007.

GIFFINGER, R.; GUDRUN, H. Smart City ranking: an effective instrument for the positioning of the City? ACE: Architecture, City and Environment, v. 4, n. 12, p. 7–26, 2010.

HALLA, Pekka; MERINO‐SAUM, Albert. Conceptuais frameworks in indicator‐based assessments of urban sustainability—An analysis based on 67 initiatives. Sustainable Development, 2022.

Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis - IBRACHICS. (2022). Disponível em:< https://ibrachics.org.br/cidades-participantes>. Acesso em: 10, set, 2022.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (2022) Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/porto-alegre/panorama>. Acesso em: 08, set, 2022

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (2022) Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/caxias-do-sul/panorama>. Acesso em: 08, set, 2022.

JAPIASSÚ, Carlos Eduardo; GUERRA, Isabella Franco. 30 anos do relatório Brundtland: nosso futuro comum e o desenvolvimento sustentável como diretriz constitucional brasileira. Revista de Direito da Cidade, v. 9, n. 4, p. 1884-1901, 2017.

JNR, Bokolo Anthony et al. Digital transformation with enterprise architecture for smarter cities: a qualitative research approach. Digital Policy, Regulation and Governance, 2021.

KHAN et al., Towards Sustainable Smart City: A Review of Trends, Architectures, Components and Open Challenges in Intel Citie. Sustainable City and Society. v. 38, p. 697- 713. 2018.

KOSTETCKAIA, Mariia; HAMETNER, Markus. How Sustainable Development Goals interlinkages influence European Union countries’ progress towards the 2030 Agenda. Sustainable Development, 2022.

MACKE, J. et al. Smart sustainable cities evaluation and sense of community. Jornal of Cleaner Production, v. 239, p. 118-103, 2019.

MOTA, Suetonio. Planejamento urbano e preservação ambiental. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 1997

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. ONU – Brasil. ONU Brasil. Disponível em:< https://brasil.un.org/sites/default/files/2021-02/Brasil_Relatorio_Progresso_2019.pdf>. Acesso em: 10, set, 2022.

ROCHA DE SIQUEIRA, Isabel; RAMALHO, Laís. Participatory methodologies and caring about numbers in the 2030 Sustainable Development Goals Agenda. Policy and Society, 2022.

SACHS, I. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. Edições Vértice, p. 208,1996

STAKE, Robert E. Pesquisa qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Penso Editora, 2016.

SIA AMBIENTAL – 2022. Disponível em:<https://siambiental.ucs.br/>. Acesso em: 6, set. 2022.

SILVA, Bhagya Nathali; KHAN, Murad; HAN, Kijun. Towards sustainable smart cities: A review of trends, architectures, components, and open challenges in smart cities. Sustainable Cities and Society, v. 38, p. 697-713, 2018.

SNEDDON, Chris; HOWARTH, Richard B.; NORGAARD, Richard B. Sustainable development in a post-Brundtland world. Ecological economics, v. 57, n. 2, p. 253-268, 2006.

SHUAI, Chenyang et al. Principal indicators to monitor sustainable development goals. Environmental Research Letters, v. 16, n. 12, p. 124015, 2021.

TAQUETTE, Stella R.; BORGES, Luciana. Pesquisa qualitativa para todos. Editora Vozes, 2021

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL DOUTORADO ACADÊMICO EM INOVAÇÃO – UCS-DAI. (2022). Disponível em:< Projetos de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (ucs.br)>. Acesso em: 5, set, 2022

ZORZO, Felipe Bernardi et al. Desenvolvimento Sustentável e Agenda 2030: Uma Análise dos Indicadores Brasileiros. Revista Gestão e Desenvolvimento, v. 19, n. 2, p. 160-182, 2022.

Downloads

Publicado

2023-04-20

Edição

Seção

Artigos