Desastres socioambientais e injustiças climáticas no Nordeste do Brasil

Autores

  • Rylanneive Leonardo Pontes Teixeira Universidade de São Paulo (USP).
  • Gabriel Pires de Araújo Universidade de São Paulo (USP).
  • Flávia Alessandra Souza de Andrade Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
  • Zoraide Souza Pessoa Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
  • Pedro Henrique Campello Torres Universidade de São Paulo (USP).

DOI:

https://doi.org/10.26767/coloquio.222025.3603

Resumo

As mudanças climáticas são um risco socioambiental, impactando, especialmente, àqueles sistemas mais vulneráveis, embora estes não sejam os principais responsáveis pelas emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), que contribuem com o aquecimento global e, consequentemente, a aceleração das mudanças climáticas. Dessa forma, esses sistemas estão inseridos em contextos de Injustiças Socioambientais e Climáticas, porque são os que menos contribuem para as mudanças climáticas, mas são os que mais sofrem com seus impactos, muitas vezes efetivados na forma de desastres socioambientais. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é compreender e discutir, de forma panorâmica, sobre desafios socioambientais no Nordeste do Brasil e como a região se configura em um território de efetivação de situações de Injustiças Socioambientais e Climáticas. Para tanto, a metodologia segue as orientações de uma pesquisa com abordagem de natureza qualitativa, fazendo uso de levantamento bibliográfico e dados secundários como instrumentos de pesquisa. A partir dos resultados, conclui-se que o território do Nordeste brasileiro e suas populações sofrem com situações de Injustiças Climáticas, tendo em vista que, em termos regionais, é a segunda macrorregião brasileira que menos emite GEE, mas a que mais sofre com os impactos oriundos dessas emissões através da efetivação das mudanças climáticas na forma, por exemplo, desastres socioambientais. Dentre estes, os mais recorrentes são aqueles provenientes de extremos de chuva e de seca, como enchentes e períodos de seca. Esses eventos climáticos extremos têm sido potencializados pelo aquecimento global, conforme apontam dados dos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).  

Biografia do Autor

Rylanneive Leonardo Pontes Teixeira, Universidade de São Paulo (USP).

Doutorado em Estudos Urbanos e Regionais (UFRN) (bolsista CAPES). Pós-doutorado na EACH-USP (bolsista FAPESP). Pesquisador do Observatório das Metrópoles (INCT-OM).

Gabriel Pires de Araújo, Universidade de São Paulo (USP).

Mestrado em Ciência Ambiental (PROCAM). Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP).

Flávia Alessandra Souza de Andrade, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Graduanda em Gestão de Políticas Públicas (UFRN).

Zoraide Souza Pessoa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Doutorado em Ambiente e Sociedade (UNICAMP). Professora  do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Pedro Henrique Campello Torres, Universidade de São Paulo (USP).

Doutorado em Ciências Sociais (PUC-Rio). Pós-doutorado em Planejamento Territorial na Universidade Federal do ABC (UFABC). Professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PROCAM/USP).

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2025-03-23

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