“A Conquista do Paranhana” – História em Jogos Digitais

Autores

  • Lidiane Lima Schoenardie

Resumo

“A Conquista do Paranhana” – História em Jogos Digitais

 

Atualmente vivemos em uma sociedade globalizada e fundamentalmente digital, estando esta tecnologia incorporada em nossas vidas e nosso cotidiano, bem como na vivência infantil e, não podemos ignorar, portanto, o fato de que os jogos digitais – tanto de computadores quanto de consoles de vídeo-game – fazem parte da rotina de nossas crianças. Os estudos no campo da neurociência, como informam Heidrich e Rotta (2018), apontam para resultados animadores na aplicação destes jogos para o desenvolvimento de ensino-aprendizagem pueril, inclusive no estímulo de crianças com paralisia cerebral ou outro tipo de déficit ou deficiência nos estudos regulares. Nesse ínterim, a escola tem estado muito aquém das expectativas na utilização desta ferramenta didática, sendo urgente sua inserção neste mundo tecnológico a fim de acompanhar o desenvolvimento cada vez mais frenético de infantes e adolescentes. Com conhecimento desta realidade, buscou-se desenvolver um jogo que - salvo a função de divertimento – tem por objetivo estimular o estudo da História local de uma forma lúdica, porém significativa e efetiva. O referido jogo reproduz a chegada dos primeiros colonos alemães em Santa Maria do Mundo Novo, no Vale do Paranhana fazendo com que o educando vivencie o cotidiano e as dificuldades, realize as tarefas e insira-se na vida das pessoas do século XIX; e, ao utilizar-se do ambiente digital como recurso para a compreensão do passado, aproxima o conhecimento abstrato do concreto, facilitando o aprendizado. O presente texto tem por finalidade relatar as experiências vivenciadas por uma bolsista de História no Projeto - Jogo Digital “A Conquista do Paranhana”, que é desenvolvido em conjunto pelas graduações: Tecnologia em Jogos Digitais e História (Licenciatura) da FACCAT. O movimento inicial de interação entre os participantes das duas graduações mostrou-se um desafio interessante, uma vez que são dois grupos distintos, unidos por um propósito comum e com foco no sucesso do projeto interdisciplinar, contudo, são essas novas experiências que nos enriquecem, pois já disse Paulo Freire (2018, p.26) “Aprender precedeu ensinar ou, em outras palavras, ensinar se diluía na experiência realmente fundante de aprender”.    

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Publicado

2018-11-13