Prontuário Psicológico Eletrônico: Uma Visão Histórica
Resumo
O presente artigo é uma revisão histórica sobre a aplicação do prontuário eletrônico no Brasil. A partir do estudo realizado observou-se crescente implementação do prontuário eletrônico em hospitais, clínicas e consultórios de saúde, porém, há pouca referência sobre o uso desta ferramenta pelos profissionais psicólogos inseridos nestes contextos. O objetivo é contextualizar a produção de um prontuário eletrônico, propiciando informações acerca de sua utilização, contextos inseridos, e importância para o acesso multiprofissional, bem como aspectos éticos desta prática nas instituições de saúde. O prontuário psicológico eletrônico trouxe vantagens para a otimização e armazenamento das informações, como centralização das informações referente ao paciente. É importante ressaltar que é indispensável a capacitação dos profissionais da saúde para a sua utilização, buscando aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais. Desta forma, retoma a função principal do prontuário, sendo esta de registrar todas as informações dos pacientes que adentram ao sistema de atendimento. Proporcionando um atendimento mais humanizado e permanentemente atualizado.
Referências
Albergaria, E. T. D. & Bax, M. P. (2013). Propriedades dos documentos arquivísticos aplicados ao prontuário eletrônico do paciente. In XIV Encontro Nacional de Pesquisa e Ciência da Informação. ENANCIB , Florianópolis.
Albuquerque, E. A. Y., Albuquerque, G. A., Souza, L. C., Santos, S. S., & Rêgo, Y. L. S. (2017). Prontuário Eletrônico Do Paciente E Certificação De Software Em Saúde: Avanços Que Visam Maior Segurança Dos Dados Médicos. Revista Brasileira de Inovação Tecnológica em Saúde, 7(2): 16-31. doi: 10.18816/r-bits.v7i2.11074
Almeida, F. F., Cantal, C., & Junior, A. L. C. (2008). Prontuário psicológico orientado para o problema: um modelo em construção. Psicologia: ciência e profissão, 28(2): 430-442. Recuperado de: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6154155
Brochetto, A. D., Reis, Z. C., Ganzer, P. P., Nodari, C. H., Caliari, R. B., Mello, C. B. C... Dorion, E. C. (2015). Prontuário eletrônico do paciente (PEP): análise em hospital da serra gaúcha (RS). Revista Eletrônica Gestão e Saúde, (3): 2053-2074. Recuperado de: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5560271
Campara, M., Muylder, C. F., Alkimin, R. A., Dias, A. T., Mesquita, J. M. C., & La Falce J. (2013). Implantação do Prontuário Eletrônico de Paciente. RAHIS, 10(3): 61-75. doi: 10.21450/rahis.v10i3.2127
Canêo, P. K. & Rondina, J. M. (2014). Prontuário Eletrônico do Paciente: conhecendo as experiências de sua implantação. Journal of Health Informatics, 6(2): 67-71. Recuperado de: http://www.jhi-sbis.saude.ws/ojs-jhi/index.php/jhi-sbis/article/view/289/197
Conselho Federal de Medicina (CFM). (2002). Resolução CFM nº 1.638/2002, de 9 de agosto de 2002. Define prontuário médico e torna obrigatória a criação da Comissão de Revisão de Prontuários nas instituições de saúde; CFM. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2002/1638_2002.htm
Farias, J. S., Guimarães, T.A., Vargas, E. R., & Albuquerque, P. H. M. (2011). Adoção de prontuário eletrônico do paciente em hospitais universitários de Brasil e Espanha. A percepção de profissionais de saúde. Revista de administração pública, 45(5): 1303-1326. Recuperado de: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/7037/5596
Gonçalves, J. P. P., Batista, L. R., Carvalho, L. M., Oliveira, M. P., Moreira, K. S., & Leite, M. T. D. S. (2013). Prontuário Eletrônico: uma ferramenta que pode contribuir para a integração das Redes de Atenção à Saúde. Saúde em Debate, 37(96): 43-50. Recuperado de: https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0103-11042013000100006&script=sci_arttext&tlng=en
Hubner, L. B., de Souza, J. F., Sembay, M. J., & Muñoz, I. S. S. (2017). Prontuário Eletrônico do Paciente: Revisão de Literatura. Revista Univap, 22(40): 679. doi: 10.18066/revistaunivap.v22i40.1395
Jenal, S., & Évora, Y. D. M. (2012). Revisão de literatura: implantação de prontuário eletrônico do paciente. Journal of health informatics, 4(4): 176-181. Recuperado de: http://www.jhi-sbis.saude.ws/ojs-jhi/index.php/jhi-sbis/article/view/216/141
Jesus, C. M., Ferreira, É. A., Gomes, I. C. S. N., Oliveira, M. D. D., Diniz, M. I. G., & Kahan, G. M. U. (2015). Contribuições da Ciência Da Informação Para Saúde: Discutindo Benefícios do Prontuário Eletrônico na Atenção Primária. Revista Rede de Cuidados em Saúde, 9(2): 1-5. Recuperado de: http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/rcs/article/download/2739/1327
Lahm, J. V., & Carvalho, D. R. (2015). Prontuário eletrônico do paciente: avaliação de usabilidade pela equipe de enfermagem. Cogitare Enfermagem, 20(1): 38-44.
Mendes, E. V. (2010). As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 15(5): 2297-2305.
Oliveira, I. F., Andrade, O. N. L., Nascimento, M. N. C., Araújo, R. L., Coelho-Lima, F., & Amorim, K. M. O. (2015) Atuação dos psicólogos nos CRAS do interior do RN. Psicologia & Sociedade, 26(spe 2): 103-112. Recuperado de: http://submission.scielo.br/index.php/psoc/article/view/120302/9027
Patrício, C. M., Maia, M. M., Machiavelli, J. L., & Navaes, M. D. A. (2011). O prontuário eletrônico do paciente no sistema de saúde brasileiro: uma realidade para os médicos? Scientia Medica, 21(3): 121-131. Recuperado de: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/8723/6722&g
Resolução do CFP Nº 01, de 30 de março de 2009. (2009) Dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de serviços psicológicos. Conselho Federal de Psicologia. Brasil. Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2009/04/resolucao2009_01.pdf
Rey, F. G, Goulart, D. M., & Bezerra, M. S. (2016). Ação profissional e subjetividade: para além do conceito de intervenção profissional na psicologia. Educação, 39 (n. Esp): s54-s65. doi: 10.15448/1981-2582.2016.s.24379
Rondina, J. M., Canêo, P. K., & de Campos, M. S. (2016). Conhecendo a experiência de implantação do prontuário eletrônico do paciente no hospital de base de São José do Rio Preto. RAHIS, 13(1): 43-52. doi: 10.21450/rahis.v13i1.2944
Ruschi, G. E. C., Antônio, F. F., Zandonade, E., & Miranda, A. E. (2017) Qualidade dos dados de assistência pré-natal na Atenção Básica em prontuário eletrônico e relação com apoio matricial, Vitória, Espírito Santo, 2013-2014: corte transversal. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 12(39): 1-13. doi: 10.5712/rbmfc12(39)1612
Sabatini, R. M. E. (2002). Preservando a confiabilidade médica na Internet. Revista Check-up. Disponível em: http://www.sabbatini.com/renato/papers/checkup-10.htm
Saltman, R. B., Rico, A., & Boerma, W. G. (2010). Atenção primária: conduzindo as redes de atenção à saúde: reforma organizacional na atenção primária européia. In Atenção primária: conduzindo as redes de atenção à saúde: reforma organizacional na atenção primária europeia.
Santos, P. S. D. A. (2016). O prontuário do paciente à luz dos avanços das tecnologias da informação e comunicação (Dissertação de Mestrado). Recuperado de: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20726
Silva, A. S., D'Agostino, C., & Petramale, C. A. (2015). Envolvimento do público na avaliação de tecnologias em saúde: experiências mundiais e do Brasil. Revista Eletrônica Gestão e Saúde, 6(4): 3313-3337. Recuperado de: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5560382
Silveira, R. R. (2016). Aplicação do processo de enfermagem no cuidado ao usuário com lesão de pele na atenção básica em saúde: a utilização do prontuário eletrônico do cidadão (Monografia). Recuperado de: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/174293
Souza, R. S. (2016). Prontuário eletrônico: ótica do profissional de saúde da atenção primária (Dissertação de Mestrado). Recuperado de: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/171394
Wallston, K. A. (1996). Healthy, wealthy, and Weiss: A history of division 38 (Health psychology). Unification through division: Histories of the divisions of the American Psychological Association, (2): 239-267.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Universo Psi o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Universo Psi acima explicitadas.
A submissão de um manuscrito à Revista Universo Psi autoriza a realização de eventuais correções de linguagem por ocasião da publicação, desde que não alterem o texto submetido.