Mensuração contábil da perda de água tratada no sistema de abastecimento da empresa de saneamento: regiões do Vale do Rio dos Sinos e do Vale Do Paranhana
Resumo
Este artigo evidencia e mensura nas demonstrações contábeis os volumes de perdas de água tratada no sistema de abastecimento da empresa de saneamento que atua nas regiões do Vale do Rio dos Sinos e do Vale do Paranhana, no estado do Rio Grande do Sul. Utilizou-se o resultado de uma pesquisa exploratória e descritiva, que teve como objetivo verificar, analisar, esclarecer e investigar por meio de levantamento bibliográfico e documental. Descreve as características, percepções e valorações das informações relacionadas ao volume de perda de água para tomada de decisão. Aborda um tema importante para a sobrevivência da humanidade e de todo o planeta, com foco em uma gestão mais eficiente e eficaz para equilíbrio da sustentabilidade, envolvendo a empresa, o meio ambiente e a sociedade em perfeita harmonia. Os resultados mostram que o índice de perda de água em 2013 foi de 47,65%, com uma mensuração contábil dessa perda no valor de R$ 134.755.458. Já em 2014 o índice de perda de água foi de 43,92%, com uma mensuração contábil de R$ 123.990.371, sofrendo, assim, uma redução de 3,73% entre os dois períodos analisados. Verificou-se, no entanto, que ainda há índices muito altos comparados a países desenvolvidos, como a Alemanha e o Japão, que possuem índices de perda na faixa de 11%. A situação do Brasil e, em especial, do Rio Grande do Sul exige muita atenção na análise dos valores mensurados para que se possa traçar o caminho que leva a índices alarmantes de perda.
Referências
ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Perdas. 09/2013. Disponível em:<http://www.abes-sp.org.br/arquivos/perdas.pdf>. Acesso em: 12 mar. 2016.
AGERGS. Agência Estadual de Regulação dos serviços Públicos delegados do Rio Grande do Sul, Regulamento dos Serviços de água e esgoto – RSAE. 2014. Disponível em: < http://www.agergs.rs.gov.br>. Acesso em: 23 abr. 2016.
ALEGRE, H. et al. Performance Indicators for Water Supply Services, IWA Publishing, 2. Ed. 2006 , ABES. Controle e redução de perdas nos sistemas públicos
de abastecimento de água – 14/07/2015. Porto Alegre - RS
ANA – Agência Nacional das Águas – No rumo da Mudança: Fatos e tendências. Brasilia, 2009. Disponível em: <http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2006/AguaFatosETendencias.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2016.
BARTH, F.T ; BARBOSA, W.E.S. Recursos Hídricos. 1999 Disponível em: <http://www.fcth.br/public/cursos/phd5028.html>. Acesso em 05 fev. 2016.
BARLOW, B.; CLARKE, T. Ouro Azul. São Paulo: Makron Books, 2003. BRASIL. Lei no 9.433/1997, de 8 de janeiro de 1997. Da política Nacional de Recursos Hídricos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm>
_______. Lei no 10.881, de 09 de junho de 2004. Dispõe sobre os contratos de gestão. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.881.htm>. Acesso em; 06 abr. 2016.
_______. Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007.Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Lei/l11445.htm>. Acesso em 05 abr. 2016.
________. Decreto No 7.217 de 21 de junho de 2010, Regulamentação da Lei No11.445, Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/D7217.htm> . Acesso em 06 abr. 2016.
________. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Redução de perdas em sistemas de abastecimento de água. 2 ed. Brasília : Funasa, 2014
_______. Resolução CFC 1.121/2008. Normas Brasileiras de Contabilidade NBC T1 - Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações
contábeis. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1.htm>. Acesso em: 02 maio 2016.
COSTA, Franciso José Lobato da. Estratégias de Gerenciamento dos Recursos Hídricos no Brasil: Áreas de Cooperação com o Banco Mundial. 1. ed, p. 204 ISBN:
-88192-03-09 - abril, 2003, Brasília.
DICIO, Dicionário Online de Português. Disponível em: < www.dicio.com.br/mensuracao>. Acesso em: 23 mar. 2016.
FACCAT. Manual para a elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. Taquara: Faccat, 2016. Disponível em: <https://www2.faccat.br/portal/sites/default/files/1_manual_tcc_2016_parte1_projeto_formatacao_2_abril_0.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2016.
FONSECA, João José Saraiva da. Metodologia da pesquisa cientifica. Apostila – UEC.Fortaleza, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
IWA – International Water Association - Organização que reúne pessoas, profissionais de água para apresentar soluções de água equitativas e sustentáveis
para o nosso mundo com sede em Londres. Disponível em: <http://www.iwa-network.org/> Acesso em: 01 mar. 2016.
JUNG, Carlos Fernando. Metodologia Para Pesquisa & Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Axcel, 2004.
MALHOTRA, N. Pesquisa de marketing. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
MENEZES, L. C. C. Considerações sobre saneamento básico, saúde pública e qualidade de vida. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, v.23, n.1, jan./mar., p. 55- 61, 1984.
MMA – Ministério do Meio Ambiente – água um Recurso cada vez mais ameaçado, Publicado em 09/06/2009 Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/sedr_proecotur/_publicacao/140_publicacao09062009025910.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2016
MORAES, L. R. S. Conceitos de Saúde e Saneamento. DHS/UFBA, Salvador. 6pp. Não Publicado, 1993.
MOTTA, R. G. Importância da Setorização adequada para combate às perdas reais de água de Abastecimento Público. 176 f. Dissertação - Mestrado em Engenharia Hidráulica– Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
ONU - Nações Unidas do Brasil. Até 2030 planeta pode enfrentar déficit de água de até 40%, alerta relatório da ONU. 2014. Disponível em : <https://nacoesunidas.org/ate-2030-planeta-pode-enfrentar-deficit-de-agua-de-ate-40-alerta-relatorio-da-onu>. Acesso em: 10 mar. 2016.
Revista Controle e Instrumentação – Controles e perdas - Edição no 200 – 2014 – Disponível em: <http://www.controLeinstrumentacao.com.br/arquivo/ed_200/cv1.html>. Acesso em: 26 abr. 2016
ROESCH, Silvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em Administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SILVA, Eliane da Fátima Teixeira de. Escassez e reuso da água, 2010. Disponível em:< http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/K215536.pdf>. Acesso em 27 abr. 2016
SNIS - Sistema Nacional de informações sobre Saneamento – Ministério das Cidades – Diagnóstico de água e esgoto. Disponível em: <http://www.snis.gov.br/diagnostico-agua-e-esgotos/diagnostico-ae-2014>. Acesso em: 24 abr. 2016.
TARDELLI, Jairo. Aspectos relevantes do controle de perdas em sistemas públicos de abastecimento de água. Revista DAE 201 ed. N 1622. 2016. Disponível em:
< http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_201_n_1622.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2016.
TOMAZ, Plínio. Curso de Hidráulica e Saneamento - Perdas de água. Capítulo 4. 2009. Disponível em: . Acesso em: 22 mar. 2016.
UNESCO – Gestão mais sustentável da água é urgente, relatório da ONU. 20.03.2015 Disponível em : <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia>. Acesso em: 13 mar. 2016.
UFRGS. Método de Pesquisa. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf>. Acesso em: 16 abr .2016.
VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2005.
ZANLUCA, Júlio César. Manual Prático de Contabilidade de Custos. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/obras/custos.htm >. Acesso em: 01 mai. 2016.