O IMPACTO DA REGULAMENTAÇÃO DO INVESTIDOR-ANJO NAS STARTUPS DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE-RS

Resumo

A regulamentação do investidor-anjo, trazida pela Lei Complementar n.º 155, de 27 de outubro de 2016, com efeitos a partir do início de 2017, trouxe um ordenamento legal mais claro dessa figura, que é de fundamental importância dentro do ecossistema de inovação, no qual as startups estão inseridas. O presente artigo busca identificar, por meio dos empreendedores das startups da Região Metropolitana de Porto Alegre-RS, qual é o impacto que a regulamentação está trazendo para esse ecossistema. Tem-se como objetivo demonstrar quais são as principais novidades trazidas pela regulamentação e os seus reflexos, bem como os principais benefícios e quais os desafios que ainda precisam ser enfrentados. Os estudos foram realizados por intermédio de uma pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório e descritivo, com abordagem quali-quantitativa e aplicação de um questionário, composto por 12 perguntas objetivas, enviadas aos empreendedores. A pesquisa foi respondida por 9 empresas, sendo que ela foi enviada de maneira direta para 85. De modo geral, ficou claro que poucos empreendedores têm amplo conhecimento sobre as mudanças trazidas pela regulamentação. Diante das respostas obtidas, tornou-se evidente, também, que as modificações ainda carecem de maior penetração e conhecimento dentro desse ecossistema, embora os empreendedores pareçam estar otimistas quanto aos reflexos futuros dessas modificações. Assim, o ecossistema de inovação deve começar a sentir os efeitos positivos que essas mudanças trarão, no decorrer dos próximos anos